Durante toda
nossa existência sempre encontramos pessoas que de uma maneira ou de outra
marcaram nossas vidas. Essas ficam registradas em nossa memória naquele
cantinho das boas recordações.
Algumas ficam
conosco a vida toda, outras entram e saem...
O blog “Meu Professor
Inesquecível” foi criado para que possamos homenagear, neste mês,
que é o mês comemorativo dos professores, aqueles que fizeram uma diferença em
nossas vidas. É um espaço onde você pode escrever uma cartinha ao seu professor
(a) dando-lhe o devido valor, escrevendo-lhe ou contribuindo com algumas das
postagens, deixando um comentário.
Os professores
irão sentir-se lisonjeados e agradecidos!
Secretaria
M. de Educação – A. Wagner
Escola
de Educação Básica Silva Jardim
Bem aventurado
ResponderExcluirquem oferta saber
distribui seu tudo
encanta a alma
e modifica o mundo.
Bem aventurado és tu
que tens a arte de moldar
transformando o ser na sociedade
em sua sublime missão
de educar...
Parabéns Professor.
Minha Professora Inesquecível...
ResponderExcluirHá coisas que a gente não esquece: o primeiro namorado, a primeira cartilha, a primeira professora...
Como qualquer criança, sonhava em ir para a escola. Estava eu ansiosa por aprender. Quem seria aquela que me introduziria ao mundo das letras?
Dona Doralice, era o nome dela. Acolhedora, afetuosa e tranqüila. Demonstrava um carinho especial por todos os alunos.
Eu era a primeira da fila. Já no primeiro dia, a professora conferiu a limpeza do uniforme, as unhas lavadas, o cabelo penteado. Segurou minha mão e a fila foi andando em direção a sala de aula. Meu coração disparou de amor. Daquele dia em diante fui me encantando, sempre com o maior cuidado do mundo para fazer tudo certo. Todo cuidado era pouco para não perder o seu amor.
Comecei com ela meu processo de alfabetização: primeiro enchíamos o caderno com exercícios de coordenação motora. Receber um carimbinho, mais do que um reconhecimento de que a atividade estava bem feita, era algo inusitado, mágico; uma estrelinha me deixava com uma alegria enorme. Líamos todos os dias os cartazes feitos em cartolina com uma letra perfeita decorrente de uma formação normalista exigente. Folheava em casa a cartilha, me adiantando em silêncio... guardando em segredo, não éramos autorizados a nos adiantar. Eu aprendia para mim e para ela... fui aprendendo muito além das paredes da escola. Dona Doralice me ensinou serem muitos os lugares da leitura e da escrita. De suas histórias lidas no fim da aula, eu ainda guardo o cheiro do livro, do silêncio que reinava do encantamento. Ela contava histórias com uma voz doce, levando-me a aventura do fazer de conta – A Porquinha Rabicó, minha história preferida... foi a partir dela, que iniciei a “querer ler”, a gostar de ler...de livre e espontânea vontade – o que só é possível quando se é alfabetizado pra valer.
Por isso a escolhi para escrever estas saudosas linhas, poderia citar tantas outras professoras que também me foram importante. Mas o que cabe aqui mesmo é uma entusiasmada saudação à Dona Doralice, professora que me alfabetizou. E, mais do que isso, que me ensinou a ler, o que é um nível acima da alfabetização. Pessoa que marcou com certeza minha vida, abrindo as portas...possibilitando um começo. Talvez tenha nascido ali minha vocação de professora, me dediquei mais tarde a alfabetizar. A escola tornou para mim a minha vida.
Dona Doralice, queria lhe dizer:
Espero viver como à senhora viveu, quando bem velhinha estiver, talvez com certo esquecimento de parte da minha história, nem que seja por alguns segundos, olhar dentro de mim e lá dentro visualizar todas as recordações boas que esta profissão me deu de presente. Que a sua história profissional, reflita na minha.
E é esta nossa experiência em comum, que me autoriza a escrever e rogar para que esse movimento não se perca ao sabor dos ventos e das mudanças educacionais... Precisamos com urgência de muitas Doralices, que elas sirvam de exemplo, que as universidades gerem novas professoras educadoras fundamentais na vida dos alunos - com o compromisso de ensinar de fato.
Com todo meu carinho e admiração. Um forte abraço
Professora: Valneide.
Alfredo Wagner, Outubro de 2013.
Alfredo Wagner, 15 de outubro de 2013
ResponderExcluir1994.
Nos Estados Unidos estreava F.R.I.E.N.D.S que viria a ser a minha série favorita e em Alfredo Wagner eu estava iniciando minha alfabetização.
Este foi um ano de mudanças e descobertas em minha vida. Por conta da enchente de 1993 estávamos morando no estreito e por isso eu cursei a primeira série no Balcino. Costumo dizer que tive a maior sorte do mundo, pois minha professora era simplesmente fantástica.
Naquele ano existiam duas primeiras séries e a professora da 1ª série que funcionava ao lado da minha sala fazia meus cabelos se arrepiarem. Diferente da minha professora, ela falava muito alto e muitas vezes podia-se ouvir seus gritos. Eu agradecia por não estar naquela sala.
Foi na primeira série que comecei a usar óculos e antes do meu óculos chegar, minha professora, por ser atenciosa, colocou minha carteira um pouco mais à frente – nossas carteiras ficavam dispostas em um quadrado e eu tinha um amor especial pela minha cartilha. Foi nesse ano que com muito mérito e esforço recebi o apelido de manteiga derretida e é incrível como meus antigos colegas da primeira série ainda lembram disso.
Em 1994 ainda reinava penteados com tendências dos anos 80 e minha professora tinha um cabelo lindo! Meu sonho era ter o cabelo loiro e meio cacheado igual ao dela. Ela sempre ia trabalhar muito elegante e charmosa, lembro até o perfume que ela tinha – eu achava ela mais bonita do que a repórter que apresentava o Jornal do Almoço, que era meu ideal de beleza naquela época.
Eu até já tinha passado por outras professoras, como as tias da creche (Rosângela, Bebeca e Cecília) tinha até tido aula no pré (no Silva Jardim) com o mito “Izolde Deucher”, mas foi a minha professora da primeira série que me conquistou.
Foi com ela que tomei gosto pela leitura, que aprendi as operações matemáticas de uma maneira mágica que me fizeram ser fascinada pela matemática até hoje. Aprendi também que antes de P e B se usa M – se eu me concentrar ainda consigo ouvir a voz dela ensinando isso. Foi nesse ano também que tive algumas decepções...
Toda a tragédia aconteceu naquele 7 de setembro... Vou aproveitar o momento para esclarecer...Por que a Isabella levou a taça? Era eu que jogava futsal, que sabia todos os nomes de todos os jogadores daquele ano e mesmo assim quem levou a taça foi ela! Como se não bastasse minha mãe ainda comprou a camiseta do número errado, comprou a 10, a camiseta do Ray, mas eu queria a 7... do Bebeto, pois ele tinha a comemoração mais cool de todos os tempos – aquela embalando o Bebê. Enfim... sempre vou lembrar desse desfile cívico e nunca vou me conformar. rsrsrsrs
Dona Elizete como a senhora bem sabe essa minha professora mega especial foi você, e eu não tenho nem palavras para expressar o quanto te devo. A importância das professoras de ensino fundamental na vida dos alunos é imensa. São vocês que que nos conquistam! Lembro que qualquer elogio recebido da senhora me fazia querer ser uma pessoa melhor, queria sempre te orgulhar, te deixar feliz, fazer com que você desse aquele seu sorriso de aprovação que eu ainda lembro.
ResponderExcluirEu posso não ter sido a melhor aluna da sala – nem digna de levar a taça – mas o fato é que me tornei uma pessoa melhor depois de ter aula com você. Tudo que sou hoje é o aprimoramento dos conceitos que aprendi contigo lá na primeira série... ser responsável, ser caprichosa, aprender a ouvir, dividir, ser solidária.
Se um dos meus alunos um dia tiverem 1\3 da consideração e admiração que sinto pela senhora já me sentirei uma pessoa realizada e pensarei que minha carreira valeu a pena e são em professoras como você que me espelho, buscando ser uma boa profissional.
Já se passaram quase 20 anos, mas ainda hoje quando estou perto da senhora fico nervosa. A senhora foi durante muitos anos minha “ídola”, e ainda fico feliz quando recebo algum elogio vindo de ti.
Eu poderia finalizar minha carta com um pensamento de Paulo Freire ou de algum outro “ban ban ban” da educação, mas ao invés disso finalizarei apenas lhe agradecendo.
Obrigada por tudo, feliz dia dos professores!
De sua sempre aluna Carol Pereira
Homenagem feita por Ana Paula Kretzer Dolagnelo
ResponderExcluirGostaria de iniciar esta homenagem já me desculpando pois hoje é dia 16 e o dia do professor foi ontem, dia 15, porém também sei que aqueles que foram meus mestres e que aqui serão citados lembram-se bem do árduo cotidiano desta profissão e como fui uma boa aluna seguindo seus passos tenho certeza que saberão reconhecer minha homenagem, mesmo que com um dia de atraso.
Pois bem, é difícil eleger apenas um de quem falar pois muitos foram significativos para mim; cada um dos professores que passou por minha vida escolar deixou algo de si : um conteúdo bem explicado, uma mania engraçada, palavras de amizade e carinho ,didáticas às vezes revolucionárias outras tradicionalistas, o jeito detalhista ou impessoal de ser... não importa ...se hoje também sou uma professora é porque um dia tive vocês como exemplo e todos os dias dou-lhes um presente que nem mesmo vocês se dão conta: seus ensinamentos ainda fazem a diferença à muitos alunos pois um pouquinho de vocês ainda existe através de minhas aulas, afinal sou uma professora ciente de que todo meu trabalho em sala de aula é reflexo de algo bom que já aprendi.
Lembrarei , então, brevemente aquilo que mais me marcou naqueles que um dia foram meus mestres:
Minha primeira professora , já na pré-escola, foi dona Valdemira: enérgica e ao mesmo tempo carinhosa... lembro-me bem de um baú que ela tinha no final da sala cheio de apetrechos que fazia com que nós, crianças, nos transformássemos nos mais diversos personagens que pudesse existir em nossa imaginação... quanta saudade !
Na primeira série quem me alfabetizou foi dona Launir: carinhosa também e muito perfeccionista...lembro-me de todas as atividades de coordenação motora e colagens que fazíamos em sala de aula.
Dona Eloísa foi minha professora da 3ª série e conseguiu depois de muitas tentativas frustradas de outros professores, ensinar-me o sucessor e antecessor ( matemática)... era algo que não entrava em minha cabeça, então um dia ela me chamou em sua mesa e me explicou separadamente dos outros colegas... que grande descoberta tive naquele dia, tão fácil era a matéria...
Na 4ª série apareceu Cris , depois que me tornei sua colega de profissão descobri que naquele ano ela iniciava sua carreira pedagógica, porém enquanto aluna nunca percebi seus deslizes , que, segundo ela foram muitos... mas o que uma criança de 10 nos queria ela soube me dar : atenção e carinho...ainda carrego em minha memória os coraçõezinhos que ela fazia embaixo de cada nota alta alcançada.
Rsrsrsrs Obrigada Paula pelo carinho. Que bom saber que fiz parte de sua vida e me tornei sua "Professora Inesquecível", assim como tenho alunos inesquecíveis que também marcaram a minha vida. Bjão S2
Excluircontinuação...
ResponderExcluirVeio então o ensino fundamental e eis aqueles que fizeram parte de minha caminhada:
Dona Zita ,professora de matemática com sua maneira objetiva de explicar e seus eternos PIIIIIIIIII que nos assustava sempre.
Dona Nazaré que hoje é colega de profissão na época me ensinou primeiramente educação religiosa ( ela tinha morado num convento... veja só !) e ciências ( aprendi com ela sobre aquele bichinho: “ barbeiro”, lembro-me até hoje de seus desenhos em um retroprojetor – coisa que na época era de última geração e poucos professores se aventuravam a usar).No ensino médio ainda me deu aula de matemática e suas fórmulas sempre me deixava louca... muitos dos jogos criados por Nazaré na época, para ensinar algum conteúdo, utilizo hoje com meus alunos.
Elâine também virou colega de profissão e fico muito orgulhosa de ter me efetivado com uma das professora que mais admirava: ensinava através de música, jogos, brincadeiras... eu simplesmente ADORAVA!
Vera foi minha professora de história no ensino médio e o que mais me marcou em seu jeito de ensinar foi a facilidade de explicar e se fazer entender...com ela não precisava estudar, era só prestar atenção na explicação. Hoje, quando a tenho como colega de trabalho entendo tanta habilidade... ela simplesmente ama o que faz e quando isso acontece quem sai ganhando são os alunos , eu , graças à Deus, fui um deles.
Edna e Roseli talvez tenham sido meus maiores exemplos pois foi por causa delas que hoje sou professora de língua portuguesa . A primeira cheia de esquemas e novas didáticas ( textos representados, escrita de livros, músicas desenhadas...) , a segunda exigente e “gramatiqueira”... ainda bem! O que sei até hoje da língua portuguesa devo à ela que sempre soube cobrar o necessário.
Cássia e Eliziane eram meio parecidas no estilo de ensinar: exigentes, perfeccionistas, amigas, professoras... depois descobri que elas fizeram faculdade juntas e acho que uma acabou aprendendo muito com a outra... foram ótima professora. Ainda me recordo das aulas em que dona Cássia chegava com um novo desafio matemático e deixava todos os alunos a procura de uma resposta ...ou quando dona Eliziane propunha trabalhos gigantescos ( em um deles, sobre a dengue, fui parar até no cemitério para fotografar água parada além de entrevistar alguns médicos da cidade). Aqueles eram outros tempos né “profs”?
Fui aluna ainda de : Mila, Iviani, César, Émerson, Luiz, Sandra, Kátia, Jorge, Delfi, Nazareno, Helena Márcia, Dego, Paulo ,Giani , Beto....desculpe-me se esqueci de alguém... poderia ficar um dia inteiro relatando suas aulas ... no entanto como me falta o tempo necessário para tanta vida escolar, estou aqui para lhes dizer MUITO OBRIGADA!
Todos vocês contribuíram para que hoje eu pudesse ser o que sou: um professora ciente de sua responsabilidade social e indignada com os caminhos que muitas vezes a educação segue , mas acima de tudo apaixonada pelo que faz.
Abro parênteses aqui para dizer que fiquei muito nervosa em escrever esse texto, já que será seguido de três profissionais que escrevem tão bem. Lá vai:
ResponderExcluirNo percorrer da vida encontramos pessoas que de alguma forma, boa ou ruim, marcam a nossa vida, seja em qualquer lugar. Na escola não é diferente. A vida escolar passa rapidamente, mas os bons momentos vividos nela se eternizam.
Interrogaram-me sobre qual professor seria inesquecível na minha vida e pensei bastante. No meu pensamento, instantaneamente, ocorreu um “flash back”, iniciando lá na creche, com lembranças vagas mas com grande carinho. Todas as minhas professoras e professores vieram à tona. Como escolher somente um no meio de tantos profissionais que foram tão importantes no meu aprendizado e no meu crescimento? Confesso que fiquei retraída, com receio de magoar alguém, porém a figura de mestra que se manifestou em meus pensamentos que rapidamente soei seu nome e que, perdoe-me as outras, tenho um carinho a mais, é a minha professora de História.
Chama-se Vera, para mim, “dona Vera”. Conhecia ela de corredores, ouvia falar muito daquela professora que portava óculos e de cabelos escuros, que mal sabia eu quem era, mas que era admirada por tanta gente. Ela me deu aula na 6ª até a 8ª série do ensino fundamental.
História não era minha matéria preferida, mas as aulas com a dona Vera me encantaram já que ela possuía a técnica, porque não dizer o dom, de nos mostrar como aquilo era encantador e simples. Muito dinâmica, bolava sempre novas brincadeiras como forma de aprender e dava até doces para a equipe vencedora. Além de uma boa e respeitada profissional, ela é um amor de pessoa, não tem como conversar com ela e não gostar do seu jeitinho doce e dar boas risadas. Descrevê-la é uma grande responsabilidade e um grande prazer, prazer esse que sinto também em poder conviver com ela fora das salas de aula. Além de uma grande professora, que me mostrou os encantos e desencantos da história, que me ensinou sobre a vida de Getúlio Vargas ou Dom Pedro, contou-me as grandes tristezas das guerras brasileiras e mundiais, a professora Vera é uma ótima amiga, festeira, acolhedora inteligente, e além disso, mesmo que não tenha tido tanta influência na minha vida amorosa, nunca deixou de me apoiar a namorar seu sobrinho. Realmente, a tia, digo, a dona Vera é uma querida.
Tenho saudades das aulas delas, do aprendizado adquirido, das tardes estudando para sua prova ou daquelas vezes que chamava-me a atenção pela conversa, até disso tenho saudades. Na 8ª série não era mais praticado, por nós alunos, cuidar dos cadernos já que éramos rebeldes, “aborrecentes”, contudo o caderno de Histórias estava sempre organizado, limpo e com todas as atividades feitas, porque a professora corrigia um a um deixando recadinhos. Achávamos um pouco infantil, mas hoje não tenho mais o mesmo pensamento, sinto que era o correto, uma grande forma de fazer-nos estudar. Quando eu recebia seus recadinhos eu era mais feliz que o povo alemão na queda do muro de Berlim, já que seus recadinhos eram mais especiais, pois ela assinava também como “tia Vera”.
Como disse acima, não é fácil descrever alguém que você tem em suas lembranças como uma heroína do seu desenvolvimento. Professor é um profissional que precisa ser valorizado e a minha inesquecível professora é uma delas. Sinto um imenso orgulho de poder ter sido sua aluna e hoje reconhecer o que antigamente eu não reconhecia. Obrigada por ser minha amiga e contar comigo. Conte sempre com meu carinho e amizade. Que as pessoas que passarem em sua vida possam conhecer essa pessoa especial que és. Que valorizem seu trabalho e seus sonhos de transformar o mundo com essa profissão tão linda.
Feliz dia dos professores, a minha eterna e inesquecível professora de História, dona Vera e desejo também a todos que marcaram minha vida.
Manuella Mariani, 16 de outubro de 2013.
Bom, o que tenho pra dizer é pequeno, simples, mas... DO FUNDO DO CORAÇÃO...
ResponderExcluirQuero deixar registrado aqui o meu carinho para uma professora, que eu JAMAIS ESQUECI..
Minha amada professora Valneide, a quem devo muito pelo que aprendi com ela, por tudo que ela ensinou, com tanto amor, carinho e Dedicação... Ela sabe do carinho que tenho por ela, e foi um tempo muito especial o tempo que pudemos conviver juntas.. Como esquecer as comemorações, das festinhas da escola, das apresentações que a gente fazia.. Nossa.. Quantas SAUDADES, tudo isso deixou... Valneide, obrigada por tudo, pela tua amizade, carinho, pelas brincadeiras que a gente fazia, que não foram poucas... Obrigada por ter me ensinado a ler, a escrever, juntar as primeiras palavrinhas.. Concerteza você vai ser para mim, PARA SEMPRE, A MINHA ETERNA PROFESSORA INESQUECÍVEL, pois como diz uma frase.. Primeiro Professor, a gente JAMAIS ESQUECE.. Te adoro muito <3
MINHA PROFESSORA INESQUECÍVEL
ResponderExcluirDurante minha vida escolar tive muitos professores que me ensinaram muitas coisas interessantes e importantes para o meu dia-a-dia.
Mas uma em especial me marcou um pouco mais, me cativou com seu jeitinho carinhoso de lecionar. Foi com ela que aprendi a ler e a escrever as primeiras palavras, a ter noção do certo e do errado, a entender o mundo novo que estava começando a surgir diante dos meus olhos curiosos.
Por isso, sempre que alguém me pergunta quem foi minha professora inesquecível logo vem à imagem dela que sempre me tratou com muito carinho e por quem tenho profunda admiração e respeito e, então, respondo rápido: Dona Eunice.
Foi com ela que iniciei minha vida escolar, lembro de como eu a achava bonita, cheirosa, meiga e como sabia ensinar!!!
Acredito que Deus nos coloca pessoas na nossa vida por alguma razão, e a minha professora Dona Eunice passou pela minha vida para enriquecê-la ainda mais.
Aproveito esse momento, um pouco atrasada, para dizer o quanto a minha primeira professora Eunice foi e continua sendo inesquecível para mim. Com certeza, seus ensinamentos do passado me ajudaram muito a ser essa professora que sou hoje: comprometida com a educação e apaixonada pelo que faz.
Obrigada pela sua dedicação, seu amor e carinho. Feliz dia dos professores.
De sua aluna e fã Vera Lúcia da Cunha.
Vera, obrigado pela deferência expressa à minha mãe. Vou lhe mostrar, e tenho certeza de que ela ficará lisonjeada, feliz.
ExcluirTive a satisfação de ter sido seu aluno, "D." Vera. Eu, que já era - e sou - fascinado por História, muito me enriqueci com suas aulas. Foram-me deveras construtivas!
Seus comentários ante minhas respostas dissertativas nas provas, as elogiando, me deixavam feliz, orgulhoso (no bom sentido da palavra).
Desculpe-me se, na época, não lhe dispensei o valor merecido.
Mas saiba que sua passagem por minha vida acadêmica foi de inestimável valor.
Muito obrigado, e sucesso, sempre!
De seu ex-aluno, colega e amigo
Juliano Wagner
Onde está "vida acadêmica", leia-se "vida estudantil".
ExcluirMeu professor Inesquecível
ResponderExcluirVocê nunca estará atrasado quando resolver escrever algo sobre o seu
professor, pois dia do professor é como dia das mães, não existe um
único, é todos os dias.
O professor é aquele profissional indispensável na vida de todo nós.
Durante a minha vida estudantil me deparei com vários, todos seres
humanos especiais, pois no meu entender toda pessoa que resolve
assumir esta missão é alguém que possui dons diferenciados.
Quando me refiro a dom, missão, lembro da minha história, porém antes
de falar dela, vou falar do meu professor Maurélio (Segundo Grau ,
hoje Ensino Médio), anos de 1978, 1979 e 1980.
Todos os estudantes de Alfredo Wagner daquela época lembram dele,
nosso professor de História: baixinho, rouco, ativo, exigente, sabia
muito de todas as coisas. Como alguém podia saber tanto? Que saudade.
Foi o professor Maurélio que me ensinou a gostar de História, ele
conseguia com poucas palavras resumir a história da humanidade, fazia
ligação de um fato com o outro, tornava a aula de História conhecida
como cansativa por suas incertezas e relatividas em algo muito
lógico, era quase matemática.
Com ele também aprendi a resumir, basta anotar o básico, o restante
você aperfeiçoa lendo nos livros. Estudar para a prova é simples:
“leiam os livros da biblioteca, a prova será fácil, quero apenas que
vocês saibam pesquisar , vão além daquilo que foi discutido dentro da
sala de aula”'.
Assim como eu admirava o professor Maurélio ele também passou a
acreditar em mim, me convidou para ajudá-lo nas pesquisas sobre os
fatos históricos e aspectos geográficos do município de Alfredo
Wagner, embrião do futuro livro publicado por ele e pela professora
Onorina.
Passou a me incentivar para fazer o vestibular para o curso de
História na UFSC , seria eu sua contemporânea.
Pois bem, fiz o vestibular em 1981, fui estudar História na UFSC,
durante os 4 anos da faculdade, mantive contado com ele e recebi
várias orientações.
É aqui neste ponto que volto a contar a minha história, por considerar
importante neste relato, concluída a faculdade passei no concurso do
Estado de Santa Catarina e comecei a exercer a nobre e difícil
missão de ser professora, Naquela época eu morava em Mafra SC. Meus
alunos eram do ensino fundamental (ginásio) tinham vontade de
aprender, porém eram exigentes, não interessava a mesmice, esperavam
uma professora criativa, com novos métodos, que soubesse dar bons
conselhos, em resumo, uma professora com tudo aquilo que um professor
precisa ter para ser.
Comecei a ter crises existências, me sentia incapaz para exercer uma
tarefa tão importante como a tarefa de ser Professor, definitivamente
não tinha o dom , e se não tinha o dom o melhor era desistir. Fazer
concurso público trabalhar em outra área, numa área menos complicado
onde não se interfere tão diretamente na vida das pessoa.
Ser professor é muito mais que ser um simples facilitador de
conhecimentos, todo professor interfere para sempre na vida de cada um
de seus alunos.
Professor Maurélio não fui a sua contemporânea, você tinha o dom eu
não, porém nunca deixei de usar os teus ensinamentos na profissão que
exerço, afinal as suas aulas de Histórias eram quase aulas de Lógica.
Deixo a você o meu muito obrigada por tudo e meu abraço carinhoso, sei
que você vai recebê-los aonde quer que esteja.
Na certa ensinando, bem pertinho de Deus.
continuação...
ResponderExcluirMas ainda não acabou, além do professor Maurélio quero dizer que tive
outra professora inesquecível, de quem lembro com muito carinho até
hoje.
Trata-se da minha professora da quarta série (Fundamental – 1973).
No ano de 1973, como eu era muito metida/corriqueira (quem falava isso
era a minha mãe Ana), eu mesma fui até a escola, como sempre, fazer a
minha matrícula e escolhi o período vespertino.
Cabe aqui um parênteses, entrei na escola com 06 anos numa época em
que não era permitido para quem não completasse 07 anos até o mês de
março, como consegui tal façanha? Eu com 06 anos fui a escola
portando meu documento de batismo onde consta que nasci um ano antes,
ou seja, janeiro de 1963 e não janeiro de 1964 (a mãe não foi junto
pois ficou com vergonha, mas eu queria ir para a escola).
Enfim, a Secretária da época aceitou o documento e fez a matrícula,
esse equivoco só foi solucionado em 1974 quando a escola pediu minha
certidão de nascimento para corrigir as datas.(acho que a mãe tinha
razão: sou um tanto metida/corriqueira).
Voltando ao ano de 1973, quarta série, comecei as aulas no período
vespertino, quem começou comigo na mesma sala foi a minha grande amiga
Candinha, filha da D. Candida.
Porém, não gostamos de estudar a tarde, perdíamos muito tempo na sala
de aula, quem acorda cedo aproveita melhor o dia, tem mais tempo para
corricar.
Então a D. Candida, que tinha mais credibilidade que eu e não tinha a
vergonha da mãe, foi até a escola e pediu para trocarmos para o
período matutino. Felizmente a escola aceitou.
Eu e a Candinha entramos na nova turma, encontramos a minha professora
inesquecível, ou seja , a D. Alaíde, nova professora do Grupo Escolar
Silva Jardim.
Pelo que lembro fomos a primeira turma da D. Alaide, ela toda
dedicada estava ensinando gramática, gramática sim já estávamos
alfabetizados, mas precisamente acentuação gráfica.
A Candinha de imediato rejeitou: “Valda acho que cometemos um grave
erro, a D, Alaíde só fala de oxítona, paroxítona, proparoxítona, o que
é isso? Vamos voltar para tarde”.
Só que eu gostei muito, não porque acho gramática fácil, mas porque
gostei muito da minha nova professora, a D. Alaíde, que, apesar de
estar inciando a sua carreira, era ótima nas explicações e eu
conseguia entender muito bem, até achava interessante estudar as
regrinhas dos acentos.
Sempre preferi Matemática a Português, mas com a D. Alaíde aprendi as
noções básicas de gramática que uso até hoje.
No meu entender, para que uma pessoa seja considerada alfabetizada é
necessário que ela saiba ler, escrever e interpretar, e neste sentido
a Dona Alaíde foi essencial.
Com o passar do tempo a Candinha também passou a gostar de estudar as
regras de Português e consequentemente da D. Alaíde. Passamos a
visitá-la, íamos na casa dela ver o Marcelo ainda bebê.
Gostávamos tanto dela que naquele ano vendemos todos as laranjas do
pomar da D. Candida, com o resultado das vendas compramos taças de
cristais e levamos de presente para a nossa querida professora Alaíde.
D. Alaíde, por mais que os anos tenham passado, mesmo que a gente
nunca mais tenha se encontrado, aproveito esta oportunidade para lhe
dizer que guardo dentro de mim sentimentos de carinho , respeito e
agradecimento muito especiais pela senhora. Que nunca deixei de
considerar as aulas da quarta série como essenciais para a minha vida.
Que a sua paciência de receber duas crianças (metidas/corriqueiras)
na sua casa, quase todos os dias foi única.
Muito Obrigada, desejo a senhora toda a felicidade do mundo.
Que maravilha! Deus lhe deu o dom de ser professora.
Parabéns e grande abraço neste mês de outubro, mês do Professor.
Com muito carinho da sua sempre aluna Valda da Cunha Fujii
Rio do Sul, 19 de Outubro de 2013.
Oi Valda, vc sintetizou muito bem o que representou o professor Maurélio tbém para mim enquanto aluna, bem como a dona Alaíde. Desejo que o seu Maurélio esteja em Paz junto de Deus e a dona Alaíde, ela sabe do meu carinho por ela e mesmo virtualmente, a gente troca algumas palavras de vez em qdo. Beijão.
ResponderExcluirSílvia Maria Andersen
Em primeiro lugar parabenizo a Secretaria da Educação e a Escola Básica Silva Jardim pela inciativa, com este Blog criaram a oportunidade de homenagearmos nossos inesquecíveis professores.
ExcluirProfessor é aquele profissional que de uma maneira ou de outra influencia na formação dos seus alunos, porque não dizer, profissionais que, junto com a família, são essenciais na formação de toda criança/adolescente.
D. Alaíde foi muito bacana manifestar meus sentimentos, você naquela época despertou em mim várias emoções, não só pelos ensinamentos dentro da sala de aula, mas também pelo carinho de nos receber na sua própria casa.
Também acho que foi um período muito legal, fiquei feliz em saber que restam ainda duas taças, é sinal de que você gostou do nosso presente.
Muito obrigada por tudo e um grande abraço.
Valda da Cunha Fujii
o maurélio morreu?
ExcluirValda Cunha,fiquei emocionada com tua homenagem,não esperava e não sabia que tinha sido importante assim pra você,lembro bem das festas e tenho 2 taças que guardo com carinho. Agradeço tbém a Sílvia Andersen,pois tbém é especial pra mim,ela sabe disso bjs
ResponderExcluirAlaide Kalckmann
Vera Lúcia da Cunha, emocionei-me com seu depoimento e mais ainda com sua cartinha! Obrigada, querida! meus "aluninhos" da 1ª série deixaram muitas saudades!
ResponderExcluirEunice Franz Wagner
a minha professora inesquecível é a maria schveitzer wagner. outro dia conto porquê!
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